O Mestrado em "Educação, Práticas Artísticas e Inclusão", da Escola Superior de Educação do Instituto Politécnico de Setúbal, é uma oferta formativa inovadora que se propõe a explorar e aprofundar pontes entre as áreas da educação, das artes e da inclusão, apostando numa formação transversal para dar resposta à necessidade de formar profissionais qualificados que possam intervir nas diferentes realidades sociais, culturais e artísticas do país. As candidaturas estão abertas até dia 1 de Setembro e destinam-se a educadores, professores e titulares de licenciatura nas áreas das ciências sociais e humanas e as artes.
Entre junho e dezembro a Fundação Gulbenkian - Centro de Arte Moderna e a Câmara Municipal de Lisboa - Biblioteca de Alcântara, vão desenvolver um projeto de curadoria participativa “Entre Olhares – como se faz uma exposição”.
O projeto Gulbenkian 15-25 Imagina vai entrar na segunda edição, desafiando os jovens a re-imaginar o passado e o futuro das relações entre corpos, desejos e ecologia. A participação é gratuita e as candidaturas estão abertas até 3 de junho.
"A Janela" é um projeto de Educação para a Cidadania no 1º Ciclo que parte da ideia de que o livro é um objeto de grande potencial na educação integral da criança, oferecendo, a par da fruição da leitura, oportunidades múltiplas de reflexão, debate, consciencialização e formação humana, através do reforço das artes na educação. Tal reforço aposta na ideia de que o desenvolvimento da sensibilidade estética e artística não promove apenas o pensamento crítico e criativo dos indivíduos, mas também a sua consciência social e humanista, o que contribuirá, por certo, para o exercício de uma cidadania ativa.
O relatório do Conselho Nacional de Educação sobre “A voz das crianças e dos jovens na educação”, alerta para a importância da participação ativa das crianças e dos jovens na educação destacando os fatores que os estimulam a intervir e a ganhar confiança na sua voz. O desenvolvimento de competências de argumentação e comunicação, a consagração de tempo da aula à intervenção do aluno e a organização versátil do espaço são alguns desses fatores.
A propósito do desenvolvimento de públicos e do projeto “Mapeando a arte Contemporânea na Fruição do Património", vale a pena ler o artigo de Rebecca Hardy Wombell sobre a forma como museus e monumentos estão a usar a arte contemporânea para intensificar a sua fruição. Diferentes intervenções artísticas estão a permitir contar histórias esquecidas e a criar experiências mais vivas e memoráveis, atraindo novos públicos, enriquecendo o conhecimento desses equipamentos culturais sobre o seu património e lançando desafios estimulantes a um leque diversificado de artistas.