Todos somos Narciso. Só que não!

A procura do corpo perfeito condiciona as nossas vidas? Como a nossa sociedade incentiva o culto da imagem? Contribuirão as redes sociais para alimentar a ilusão da felicidade de uma determinada forma estereotipada? Afinal de que somos feitos? 

Esta oficina pretende ser uma reflexão sobre as representações sociais do corpo e os fatores culturais que as estruturam no passado e no presente.  A partir das pinturas do artista Barahona Possolo, inspiradas na mitologia clássica, os alunos observam os corpos “perfeitos” de deuses, heróis e atletas, tal como eram representados na Roma Antiga. A figura de Narciso, jovem belo que se apaixona pelo seu próprio reflexo, serve de mote para os alunos pensarem e analisarem os impactos do uso das redes sociais sobre a construção da sua imagem corporal e estética.

Um debate no qual se convocam a história, a psicologia, a filosofia e sensibilidades individuais e coletivas para melhor entender esta nossa sociedade dos “gostos” e “curtidas”.